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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Principais universidades paulistas divulgam calendário do vestibular unificado 2012.

RIO - As principais universidades paulista divulgaram nesta terça-feira (27) o calendário unificado do vestibular 2012. O objetivo do calendário unificado é permitir aos vestibulandos participarem de vários processos seletivos no final do ano, evitando a coincidência de datas.
Confira o caléndário:
Fuvest (USP e da Santa Casa)
Inscrições: 26/8 a 9/9
Taxa: ainda não foi divulgada
Provas: 9/10 a 14/10 (habilidades específicas de música e artes visuais), 27/11 (1ª fase), 8/1 a 10/1 (2ª fase)
Resultado: 4/2 (1ª chamada)
Matrícula: 8/2 e 9/2
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
Inscrições:ainda não foi divulgado
Taxa:ainda não foi divulgado
Provas: 15/12 e 16/12 (1ª fase)
Resultado: 30/1
Matrícula: 9/2
As datas são referentes ao vestibular misto da Unifesp, que considera notas do Enem e da prova da universidade. A institutição seleciona outra parte dos candidatos pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU), do MEC.
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Inscrições: não foi divulgado
Taxa: não foi divulgado
Provas: 6/11 (1ª fase) e 18 e 19/12 (2ª fase)
Resultado: 27/1
Matrícula: 8 e 9/2
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Inscrições: 22/8 a 23/9
Taxa: ainda não foi divulgado
Provas: 13/11 (1ª fase), 15/1 a 17/1 (2ª fase)
Resultado: 6/2
Matrícula: 9/2
Instituto Tecnológico de Aeronática (ITA)
Inscrições: 1º/8 a 15/9
Taxa: R$ 100
Provas: 13/12 a 16/12, às 8h (horário de Brasília), em 22 cidades do país
Resultado: 30/12
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Inscrições: ainda não foi divulgado
Taxa: ainda não foi divulgado
Provas: 20/11
Resultado: 15/12
Matrícula: 19/12 e 20/12
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Camp)
Inscrições: ainda não foi divulgado
Taxa: ainda não foi divulgado
Provas: 25/11 e 26/11
Resultado: 9/12
Matrícula: 13/12 a 15/12

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Enem vai substituir exame de desempenho de alunos que entram no curso superior


MEC espera economizar até R$30 milhões com a nova regra

A partir desse ano, alunos que tiverem participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009 ou 2010 não serão obrigados a fazerem a prova do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) se forem convocados.
O Enade, prova que visa avaliar a qualidade do ensino oferecido pelas universidades, é aplicado a uma amostragem de alunos de cursos previamente escolhidos ano a ano. Alunos ingressantes e em vias de conclusão são avaliados.
Com a nova regra, os alunos ingressantes no ensino superior que forem convocados, caso tenham participado de uma das provas do Enem nos dois anos anteriores, serão dispensados.
De acordo com o MEC, a dispensa tem como objetivo reduzir custos e dar eficácia à aplicação da prova. A economia será de aproximadamente R$ 30 milhões.
Este ano, o Enade será aplicado em 6 de novembro. Serão avaliadas 26 graduações e cursos tecnológicos. Segundo cálculos do Ministério da Educação (MEC), 1,2 milhão de estudantes estão aptos a fazer o exame em 2011.
A participação no Enade é obrigatória para aqueles alunos escolhidos. Quem não comparece fica impedido de colar grau ao final do curso e precisa esperar outra edição do exame para regularizar a situação.
*com informações da Agência Brasil

Ministério Público quer tornar crime a prática do bullying

Anteprojeto de lei dos promotores da Infância e Juventude prevê penas de reclusão e multa

Promotores da Infância e Juventude do Ministério Público de São Paulo querem que a prática do bullying seja considerada crime.

O anteprojeto de lei elaborado pelos promotores prevê pena de 1 a 4 anos de reclusão, além de multa. A proposta prevê que serão condenados os atos que expuserem alguém a constrangimento público, escárnio ou qualquer forma de degradação moral ou física, sem motivação clara e numa relação desigual de poder. 

As penas ainda podem aumentar se forem cometidos cyberbullying (que usa internet e redes sociais para a prática) e se forem contra menores de 14 anos ou com portadores de deficiência mental.

Apesar das penas de reclusão, grande parte dos casos de bullying ocorre entre estudantes menores de idade. Assim, seria preciso pensar a aplicação de medidas socioeducativas no lugar de penas.

No próximo dia 6 de maio o projeto será submetido à aprovação na Promotoria da Infância e Juventude do Ministério Público, para depois ser encaminhado a um deputado federal.



Para a professora Maria Stela Graciani, coordenadora do curso de Pedagogia da PUC-SP, a medida é surpreendente:

"O bullying merece análise e estudo por parte dos professores e diretores da escola a fim de criar metodologias de solução e prevenção. Não é criminalizando-o que se resolverá o problema. É preciso uma posição educativa sobre o caso, não jurídica e penal".

Para Graciani, a solução está nos métodos pedagógicos das escolas e também no trabalho dos pais em casa, que precisam conversar com os filhos sobre o assunto e saber identificar quando há um problema do tipo acontecendo.

"Só essa reflexão pedagógica pode ser uma solução de caráter preventivo, que coloca a sociedade como um todo no debate. É melhor que uma ação penal", afirma. 


quinta-feira, 7 de abril de 2011

Famílias doam órgãos de vítimas da tragédia em escola do Rio.


Na hora da dor, familiares dão exemplo de solidariedade. Até as 20h desta quinta-feira, quatro famílias já tinham doado órgãos de estudantes mortos na tragédia ocorrida nesta manhã, na Escola Municipal Tasso da Silveira, na zona oeste do Rio de Janeiro. Foram removidos o tecido ósseo e as córneas de quatro alunas.
A coordenadora do Banco de Olhos de Volta Redonda, Lucia Miranda, afirmou que o aproveitamento de órgãos como coração, fígado e rim, só ocorre quando há morte encefálica, o que não ocorreu no caso das alunas. "Com o coração parado, só podemos retirar o tecido ósseo, a pele e as córneas", explicou Lucia, que ainda afirmou que, no caso das córneas, independe o tipo sanguíneo para recebimento.
Lucia se deslocou de Volta Redonda até o Rio de Janeiro para realizar a retirada das córneas das vítimas, que serão encaminhadas para o Banco de Córneas do Estado do Rio de Janeiro.

'Ele atirava nas meninas para matar', diz aluno que sobreviveu a ataque.


Segundo estudante de 13 anos, tiros nos meninos eram 'só para machucar'.
Menino contou que chegou a conversar com o atirador durante o massacre.


Mateus Moraes, de 13 anos, contou que conversou com o atirador (Foto: Fabrício Costa/G1)
O estudante Mateus Moraes, de 13 anos, contou que as meninas eram o alvo do atirador o ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. "Ele matava as meninas com tiros na cabeça. Nas meninas, ele atirava para matar. Nos meninos, os tiros eram só para machucar, nos braços ou nas pernas", disse o aluno, acrescentando que o atirador saiu da sala cinco vezes para recarregar as arma, e a ação durou cerca de cinco minutos.
O menino disse ainda que chegou a conversar com o atirador durante o ataque. "Estava no meio da aula de português quando ele apareceu. Só pedi a Deus para ele não me matar. E ele falou para eu ficar tranquilo que eu não ia morrer. Fiquei orando e pedindo a Deus para me guardar", disse o aluno do 7º ano. 
Mateus não sabe se conseguirá voltar à escola depois de sobreviver ao ataque. "Não sei se vou voltar aqui por causa das lembranças", disse o aluno, desolado.   
A estudante Jade Ramos de Araújo, de 12 anos, disse que estava no meio de uma prova de Ciências quando começou a ouvir os disparos. "Todo mundo achou que era tiro, mas as professoras tentaram tranquilizar a turma", contou a menina.Outros alunos também relataram momentos de pânico vividos no interior da escola na manhã desta quinta-feira (7).
Segundo ela, as crianças gritavam muito, mas as professoras pediam para fazerem silêncio. "Elas diziam: 'ele vai ficar nervoso, vai querer matar todo mundo'". Ao entrar nas salas, ainda segundo a menina, o atirador disse para que as crianças ficassem de frente para a parede. "Ele pedia para virarem de costas para a parede e falava que ia matar todo mundo. Foi nessa hora que alguns conseguiram fugir", relatou.
Nesse momento, de acordo com Jade, algumas crianças conseguiram correr em direção ao terceiro andar da escola. "Vi muito sangue nas escadas, crianças desmaiadas. Quando a gente subia tinha um bando de gente amontoada no chão. Os alunos foram pisoteados durante a fuga, as crianças iam fugindo subindo as escadas e algumas acabaram desmaiando", disse.
A menina contou ainda que contou com a ajuda do irmão, de 17 anos, para sair da escola. "Meu irmão veio me buscar, ele procurou de porta em porta. O atirador ainda estava vivo quando ele entrou e conseguiu me tirar daqui", falou.
'Fiquei nervosa, mas consegui fugir', conta aluna
"Fiquei muito nervosa, mas consegui fugir. Para me tranquilizar, fiquei desenhando na minha mão, desenhei uma casa", disse a menina Jade, que correu da escola levando apenas um lápis na mão e chegou em casa com o "tênis imundo de sangue".

Jade voltou à escola na tarde desta quinta (7) para tentar recuperar seus pertences e, principalmente, tentar falar com os policiais que a salvaram. "Vim para agradecer aos policiais porque ele ia matar todo mundo", completou.
Já o motorista de ônibus Elias Campista da Silva, disse que o sobrinho relatou que conseguiu fugir do atirador no momento em que ele recarregava uma de suas armas. "Ele correu na hora, escorregou numa poça de sangue, caiu e se machucou enquanto tentava fugir", contou o tio de Patrick da Silva Figueiredo, de 14 anos.
'Vai ser difícil voltar a estudar aqui', diz aluno
Segundo Elias, foi Patrick quem ajudou a menina Renata Lima Rocha, 13, a escapar do atirador. A menina foi baleada nos rins durante o ataque e está internada Albert Schweitzer, que fica no mesmo bairro o colégio.

“Foram pelo menos dez minutos de tiro sem parar. O professor de geografia mandou todo mundo deitar no chão e saiu da sala trancando a turma pelo lado de fora, pois era o único jeito de trancar a gente lá. Quando eu saí, eu vi cena de guerra, de terror. Vai ser difícil voltar a estudar aqui. Não é nem pelo atentado, pelos amigos que perdi”, relata Riccele Ponce, de 15 anos, que perdeu três amigos.
'Pensei que fosse morrer'
O estudante Marcus Vinicius estava no último andar da escola quando ouviu muitos tiros. "A professora mandou todo mundo abaixar e trancou a porta. Foi terrível. Fiquei muito nervoso.Pensei que fosse morrer", diz o menino, de 10 anos.

Outra aluna também lembrou dos momentos de terror na unidade. A menina de 12 anos disse que viu o atirador entrar na escola. Ela estava dentro da sala de aula quando ele abriu fogo contra os alunos.

“Ele começou a atirar. Eu me agachei e, quando vi, minha amiga estava atingida. Ele matou minha amiga dentro da minha sala”, conta ela, que afirma que estava no pátio na hora em que o atirador entrou na escola.

“Ele estava bem vestido. Subiu para o segundo andar e eu ouvi dois tiros. Depois, todos os alunos subiram para suas salas. Depois ele subiu para o terceiro andar, onde é a minha sala, entrou e começou a atirar”, completou.
Ainda de acordo com os relatos, professores e alunos colocaram armários e cadeiras atrás das portas das salas para evitar a entrada do atirador.
Menino Gustavfo que ficou ferido no ataque à escola no Rio (Foto: Carolina Lauriano/G1)
ítima da tragédia na escola em Realengo, Gustavo Pires Damaceno, de 6 anos, deixou o Hospital Albert Schweitzer por volta das 16h30 desta quinta-feira (30), com curativos nas duas mãos.
O pai, o sargento do Corpo de Bombeiros Adriano Silva Damaceno, disse que o filho machucou o tendão na correria durante o tiroteio na escola.
Atirador não tinha antecedentes criminais
Segundo autoridades, o nome do atirador é Wellington Menezes de Oliveira e ele é ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira. Seu corpo foi retirado por volta das 12h20, segundo os bombeiros. De acordo com polícia, Wellington não tinha antecedentes criminais

A polícia diz que ele portava dois revólveres calibre 38 e equipamento para recarregar rapidamente a arma. Esse tipo de revólver tem capacidade para 6 balas.


Ex-Aluno Invade escola, e mata 10 alunos entre 12 e 14 anos!!

O que mais podemos esperar desse mundo?!


O que leva um ser humano (se é que podemos chamar de Humano), invadir uma escola, e matar 10 alunos inocentes ou melhor 10 crianças que mal começaram a vida!!!!


Vídeo do momento que ex-aluno da inicio ao terrorismo: 
http://terratv.terra.com.br/Noticias/O-Dia/4485-358888/Massacre-em-escola-da-Zona-Oeste.htm 


A escola está completando 40 anos  Foto: AP


Polícia transporta os corpos da tragédia  Foto: Luiz Gomes/Futura Press


Muitos parentes sem informações se desesperavam na aglomeração fora da escola  Foto: Luiz Gomes/Futura Press




Parentes das crianças do lado de fora da escola exigem informações da polícia  Foto: AP

Atirador entra em escola em Realengo, mata alunos e se suicida (Atualizado em 07/04/2011 16h50)


Segundo hospital, 11 estudantes morreram na Zona Oeste do Rio.
Atirador tinha 23 anos e foi aluno da escola


Wellington Menezes de Oliveira, homem que atirou contra escola municipal Tasso de Oliveira, em Realengo (Foto: Reprodução/TV Globo)


Um homem de 23 anos entrou em uma escola municipal na Zona Oeste do Rio na manhã desta quinta-feira (7), atirou contra alunos em salas de aula lotadas, foi atingido por um policial e se suicidou. O crime foi por volta das 8h30.
Segundo o diretor do hospital para onde as vítimas foram levadas, 11 crianças morreram (10 meninas e 1 menino) e 13 ficaram feridas (10 meninas e 3 meninos). As crianças têm idades entre 12 e 14 anos.
Segundo autoridades, o nome do atirador é Wellington Menezes de Oliveira e ele é ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, onde foi o ataque. Seu corpo foi retirado por volta das 12h20, segundo os bombeiros. De acordo com polícia, Wellington não tinha antecedentes criminais.
A polícia diz que ele portava dois revólveres calibre 38 e equipamento para recarregar rapidamente a arma. Esse tipo de revólver tem capacidade para 6 balas.
Segundo testemunhas, Wellington baleou duas pessoas ainda do lado de fora da escola e entrou no colégio dizendo que faria uma palestra.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, ele falou com uma professora e seguiu para uma sala de aula. O barulho dos tiros atraiu muitas pessoas para perto da escola (Presenciou o caso? Envie fotos e vídeos ao VC no G1).
O sargento Márcio Alves, da Polícia Militar, fazia uma blitz perto da escola e diz foi chamado por um aluno baleado. "Seguimos para a escola. Eu cheguei, já estavam ocorrendo os tiros, e, no segundo andar, eu encontrei o meliante saindo de uma sala. Ele apontou a arma em minha direção, foi baleado, caiu na escada e, em seguida, cometeu suicídio", disse o policial (veja abaixo a declaração, em reportagem do Jornal Hoje).
A escola foi isolada, e os feridos foram levados para hospitais. Os casos mais graves foram levados para o hospital estadual Albert Schweitzer, que fica no mesmo bairro o colégio.
Sobrevivente conta como foi
Uma das alunas lembra os momentos de terror na unidade. A menina de 12 anos disse que viu o atirador entrar na escola. Ela estava dentro da sala de aula quando ele abriu fogo contra os alunos.

“Ele começou a atirar. Eu me agachei e, quando vi, minha amiga estava atingida. Ele matou minha amiga dentro da minha sala”, conta ela, que afirma que estava no pátio na hora em que o atirador entrou na escola.
“Ele estava bem vestido. Subiu para o segundo andar e eu ouvi dois tiros. Depois, todos os alunos subiram para suas salas. Depois ele subiu para o terceiro andar, onde é a minha sala, entrou e começou a atirar”, completou.
HIV
O subprefeito da Zona Oeste, Edmar Teixeira, afirmou que Wellington Menezes deixou uma carta em que contava ser portador do vírus HIV. Segundo a Polícia Militar, ele era ex-aluno. Posteriormente, a íntegra da carta foi divulgada, e não havia menção a HIV.

Mapa da escola Tasso da Silveira, em Realengo (Foto: Arte/G1)
De acordo com o coronel Djalma Beltrami, a carta de Wellington tinha inscrições complicadas. “Ele tinha a determinação de se suicidar depois da tragédia”, contou Beltrami. A carta foi entregue a agentes da Divisão de Homicídios.
Conhecido na escola por ser ex-aluno, ele teria entrado sob alegação de que iria fazer uma palestra. Segundo a polícia ele usou dois revólveres, que chegou a recarregar várias vezes.